domingo, 25 de abril de 2010
quinta-feira, 22 de abril de 2010
quarta-feira, 7 de outubro de 2009
Olhos envoltos no brilho das trevas, envolvem a minha alma num doce manto de dor, preso em fios de seda negra que rasgam o meu corpo em mil. Amarram o meu coração sobre a luz decadente dum mundo em ruínas, apela o sentido drástico da morte e faz-me viver, preso por um fio, que arde em chamas até eu sentir o seu gracioso toque de dor, o belo e mortal amor...
domingo, 2 de agosto de 2009
Tinta de Sangue
Escrito em tinta de sangue, em papel cor de alma, está tudo o que quero esconder. Pedaços de vida perdida que ninguém tem o poder de ler. Numa caligrafia seca e sem emoção, estão as mais tristes palavras de alguém sem coração; ele fora roubado do seu lugar, e tudo o que ficou foram estas paginas no seu lugar.
É tinta que não seca, sangue amaldiçoado, que faz o corpo mexer em lugar do coração roubado. Se algum dia leres estas páginas de que falo, ficaras tão morta quanto eu, mas os sentimentos que senti serão apenas um fardo meu.
É tinta que não seca, sangue amaldiçoado, que faz o corpo mexer em lugar do coração roubado. Se algum dia leres estas páginas de que falo, ficaras tão morta quanto eu, mas os sentimentos que senti serão apenas um fardo meu.
quinta-feira, 30 de julho de 2009
Desabafos
Procuro o poder de transformar as melodias em palavras, só assim poderia descrever o que sinto ao ouvir a tua voz, a doce e eterna canção de trevas e amor envolta em mistério e felicidade...
quarta-feira, 29 de julho de 2009
Desabafos
Queimei os olhos para não poder te ver mais entre chamas de dor, abdiquei de todos os aromas só para não sentir o cheiro da tua pele e a essência mortal dos fios do teu cabelo, que os meus lábios virem pó para não poder beijar mais os teus e morrer no doce veneno que é o amor; corto as mãos para não poder sentir o veludo que envolve o teu corpo em tom de neve branca. Dá-me só uma última palavra, antes de abandonar todos os sons à porta da minha mente, mata o último dos meus sentidos, mas deixa-me sentir-te para sempre..
quarta-feira, 22 de julho de 2009
Divagus
Abre seus braços, ela
de mil faces, espelhos baços
reflectem luz em sombra,
a eterna escuridão. Vida
Olhar decadente, sem vida,
aparentemente, vazia de tudo;
cheia de nada. Trevas
Sangue é rio, desagua no mar;
faz-me sonhar; em vida,
mas vivo, em morte.
Mar quebrou castelo. Sorte
Afogado em tristeza,
respiro mágoa, morro,
em mil pedaços, desfeito,
vulto caído no leito;
do rio. Acordo
de mil faces, espelhos baços
reflectem luz em sombra,
a eterna escuridão. Vida
Olhar decadente, sem vida,
aparentemente, vazia de tudo;
cheia de nada. Trevas
Sangue é rio, desagua no mar;
faz-me sonhar; em vida,
mas vivo, em morte.
Mar quebrou castelo. Sorte
Afogado em tristeza,
respiro mágoa, morro,
em mil pedaços, desfeito,
vulto caído no leito;
do rio. Acordo
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